Eu sempre amei Diana. O meu corpo crepitava. Passava Apolo no formoso carro, mas o teimoso Hélio ficava. O meu corpo já era cinzas, tal qual vapor que as indústrias lançavam. As vagas sempre amaram o céu. Cada gota a cada dia se libertava do mar. O oceano borbulhava. Eu sempre amei Diana. Era inveja o cinza entre nós dois, vapor que sempre quis perfurar. Hélio teimava em cobri-lo de ouro, sangue e bronze. A minha vista crepitava. Passou Apolo perseguido por vultos frementes e o carro parado lá fora. As vagas tentam abraçar o céu, mas Apolo passa entre os dois. O vapor das indústrias faz tudo fremir. Hélio, tal qual cinzas. Meu sangue borbulhava. Eu sempre amei Diana.
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