Nuvens, abri-vos! Deixai-me ver Deus.
Ele se esconde. Mostrai o deus frouxo.
Servem-lhe fracos, cultuam-no coxos.
Dão-lhe altivez, mas cobriu-se com véus.
Juntas, imensas, assim sois um véu.
Vossa grandeza se faz de cobri-lo?
Não! Revelai-mo. Lançai-o aos ímpios.
Nuvens, abri-vos! Deixai-me ver Deus.
Rio. Como podem confiar nesse deus?
Seguem-no coxos, abraçam-no frouxos.
Dão-lhe altivez, mas cobriu-se com véus.
Dele é tal sangue que mancha os mil véus?
Ferem-no ímpios! E a treva a cobri-lo.
Nuvens, abri-vos! Deixai-me ver Deus.
20.11.10
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