— Breno? — Ela chamava, sorrindo escuro, olhos alvi-fagulhantes.
A lua se debruçava pela janela, cobria Lívia com véu transluzente, pálida. As costas e a anca curvas, num serpentear lânguido, abrasando os seios em minha pele, mergulhada na escuridão de meu corpo.
— Breno? — Chamava sorrindo, lábios gris-cintilantes, olhos noturnos.
Amor luarado, tez lívida. Os meus dedos escorriam pela luz, pelas costas, pela anca, até o escuro, constritos. Uma brisa abria sua boca e ela se arrepiava. Aguada, afogava-me, inundando meus lábios. Com novos ares a encher-me, despertei como se sufocasse, desesperado por ar. Meus dedos se fecharam, agarrando um tecido úmido, e ouvi o estalar abafado da água contra o piso. Levei a mão à vista e o que havia era uma pequena calcinha voluptuosamente perfumada.
A lua se debruçava pela janela, cobria Lívia com véu transluzente, pálida. As costas e a anca curvas, num serpentear lânguido, abrasando os seios em minha pele, mergulhada na escuridão de meu corpo.
— Breno? — Chamava sorrindo, lábios gris-cintilantes, olhos noturnos.
Amor luarado, tez lívida. Os meus dedos escorriam pela luz, pelas costas, pela anca, até o escuro, constritos. Uma brisa abria sua boca e ela se arrepiava. Aguada, afogava-me, inundando meus lábios. Com novos ares a encher-me, despertei como se sufocasse, desesperado por ar. Meus dedos se fecharam, agarrando um tecido úmido, e ouvi o estalar abafado da água contra o piso. Levei a mão à vista e o que havia era uma pequena calcinha voluptuosamente perfumada.
2 comentários:
Em minhas andanças pela internet achei este blog, tem qualidade literária por isso fico, desde agora como seguidor e leitor.
Grande abraço!
Agradeço o gosto.
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