Teu nome, querida,
Foi Gaia quem deu?
E as estrelas, Zeus,
Às tuas pupilas?
Teu cheiro, querida,
Deméter mãe deu-to?
Deu-te ainda o feudo
Da grã-euforia?
Teus fios, querida,
Escovou-os Tétis?
Do que mares rege
És tu também filha?
Tua voz, querida,
Quem te deu? Dioniso?
E esse sorriso
Tão teu, qual menina?
Teus passos, querida,
De Hermes ladino?
Aliados a Hipnos
Meu sonho invadias.
Teu páthos, querida,
Herdaste de Hera?
Mui, assim, esperas
Casarmos um dia.
Teu punho, querida,
É tal qual de Ártemis?
Já o meu, de Ares,
Co’ o teu estaria.
Tua tez, querida,
Cobriu-a Atená?
Ai, revelarás
A mim, bela, ainda?
Teu corpo, querida,
Inveja Afrodite,
Que não me permite
Mui louvar-te a vida.
Louvo-te, querida,
No Olimpo – ou Hades.
Cantavam-te aves,
Pois Hélio queria.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário